O texto do Evangelho deste Domingo põe-nos diante da "autoridade" de Jesus, nas suas palavras e nas sua acções.
A palavra de Jesus tem a autoridade de ser proferida por Ele: não se trata de transmitir conteúdos teóricos, mas de dar a conhecer o próprio Mistério de Deus que apenas Ele, o Filho de Deus, pode de verdade dar a conhecer. Autoridade da palavra que é testemunho, e que se faz testemunho, pelas acções que acompanham a palavra. Autoridade que se revela no facto de ser pronunciada totalmente par o bem de quem a escuta, uma palavra que faz o bem, e que não busca o próprio interesse...
A acção de Jesus é também reveladora desta autoridade ao libertar o homem do "espírito impuro": o espírito impuro de quem confessa a verdadeira fé («sei quem Tu és: o Santo de Deus»), mas que não quer ter nada a ver com Ele («Que tens Tu a ver connosco?»): este é o verdadeiro "espírito impuro", o "diabólico" (à letra: o que separa) que existe no homem, que o faz viver "separado", quase esquizofrénico, entre o que crê e o que vive... É este espírito que Jesus tem a autoridade para revelar e expulsar. E com ele expulso, o homem encontra então plenamente a sua liberdade... Não sem dor, que a verdadeira liberdade custa: o homem é agitado violentamente e grita. A palavra de Jesus não é "adoçada", revela o mal e enfrenta-o... A palavra de Jesus tem autoridade porque é libertadora das divisões interiores que o atormentam, tem autoridade porque é sacramental, torna presente e actuante a salvação de Deus...
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