Ao começar o tempo da Quaresma, o primeiro Domingo coloca-nos sempre diante de Jesus no deserto onde foi tentado. Este ano, com São Marcos, é uma breve passagem, sem a descrição de Mateus ou de Lucas. Logo após a voz vinda do céu, que Jesus escuta ao sair das águas do baptismo, «Tu és o meu Filho muito amado...», Ele é impelido para o deserto onde vive a necessidade de optar perante as atraentes possibilidades que são sempre as tentações... O tempo de deserto, vivido como concretização do tempo messiânico (onde o convívio com os animais selvagens e o serviço dos anjos são sinal de um novo Paraíso que Ele realiza já), é um tempo de encontro, com o Pai e com a missão que assume, e que se transforma numa Boa Notícia, aquela que Ele de imediato começa a anunciar.
Começar este tempo com este texto faz-nos sempre olhar a realidade da nossa vida de filhos, baptizados, muito amados do Pai. Vencer a tentação é uma luta constante que temos também nós para travar, mas não apenas com um esforço ascético de fazer bem todas as coisas, mas essencialmente de compreender a Boa Notícia de um Amor que acolhemos e que nos faz olhar a vida como peregrinos da Eternidade que a ressurreição de Jesus já nos faz saborear...
Os textos deste Domingo podem ser vistos AQUI, e um comentário AQUI.
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