sábado, 4 de agosto de 2012

Sabor de eternidade

Após a multiplicação dos pães, uma multidão segue Jesus. Jesus percebe que pode haver equívocos nesta procura: «vós procurais-Me porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna…»

A confusão é, como acontece tantas vezes, entre a satisfação das necessidades do momento e a realização da pessoa na sua totalidade, como acontecia também na primeira leitura deste Domingo, onde o povo reclama da sua liberdade: preferia estar na escravidão do Egipto onde tinha comida em abundância… É a confusão pode surgir, ainda hoje, quando se «recorre» a Deus para lhe pedir que faça os milagres que satisfazem as nossas necessidades materiais imediatas, em vez de ousarmos entrar numa relação plena de confiança em que deixamos que Ele realize em nós o maior de todos os milagres: a conversão do pensamento, do coração e da vida para que, com Ele em nós (comendo deste «Pão»), o nosso projecto de vida seja identificado com o de Jesus – viver não para si mesmo, mas no amor que se faz dom, na partilha daquilo que se tem e é, no serviço simples e humilde – que trazem para esta vida o sabor da eternidade.

As leituras deste Domingo podem ser vistas AQUI, e um comentário às leituras AQUI.
AQUI está disponível o boletim paroquial desta semana, e AQUI a folha dos avisos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

«Que devemos fazer?»

16 de dezembro de 2018 | III Domingo do Advento Leituras  |  Comentário  |  Boletim O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: ...