O abraço dado a uma criança, depois das palavras sobre o fazer-se servo de todos como forma de viver na comunidade do Reino, ainda perdura quando um dos discípulos explica a Jesus a sua acção de defesa do "grupo": «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco».
À tentação de erguer barreiras, Jesus reponde com a necessidade de criar laços. Os fanatismos de quem se considera detentor de toda a verdade, de quem se julga possuidor de toda a sabedoria sobre Deus, não condizem com a missão universal de Jesus que quer congregar a todos na dinâmica do amor divino: o nome de Jesus não pode nunca ser usado como fonte de separação! Tudo quanto é contrário ao amor é escândalo, e Jesus previne: é necessário a atenção constante para que toda a vida do discípulo seja para a construção do Reino: tudo o resto deve arder na Geena, como lixo queimado, para que a vida possa apresentar-se purificada diante de Deus e dos homens.
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